quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Chaves em Desenho Animado - História da Série

Hoje, vamos recordar um desenho, inspirado no seriado Chaves, grande sucesso mexicano e que é exibido no Brasil pelo SBT. Trata-se de Chaves em Desenho Animado, que também é exibido pela emissora e em alguns canais da TV por assinatura.


Turma do Chaves em Desenho Animado
 
No início dos anos 2000, começaram a circular boatos de que o seriado Chaves ganharia uma versão em desenho animado, feita pela Disney. No final de 2005, a rede de televisão mexicana Televisa confirmou que o desenho estava sendo produzido e que estrearia em 2006. Ao contrário do que foi inicialmente pensado, quem produziu o desenho foi o estúdio mexicano Ánima Estudios. A equipe de Roberto Gómez Bolaños, criador da série original e ator que interpretou o Chaves, acabou por escolher o estúdio devido ao grande talento dos animadores e por questões geográficas. A ideia de produzir o desenho foi de Roberto Gómez Fernandez, filho de Bolaños, que pretendia assim homenagear o pai. O próprio Bolaños ficou responsável por escrever os roteiros dos episódios. E, ainda em 2005, veio a notícia de que o desenho não iria contar com a Chiquinha, devido as brigas judiciais entre Bolaños e Maria Antonieta de Las Nieves, atriz da personagem. Ainda assim, a expectativa para o desenho era enorme.


Primeira Imagem Divulgada do Desenho do Chaves
 
 
No dia 21 de outubro de 2006, após tanta espera, o desenho finalmente tinha sua estreia no México e mundial. Na ocasião, a Televisa preparou um especial, com entrevistas com os produtores e dubladores mexicanos. O próprio Roberto Gómez Bolaños foi homenageado. Durante o especial, colocaram-no para ver a vila do Chaves em desenho animado e até fizeram ele contracenar com o Chaves animado em uma tela. No final, o apresentador deu a Roberto um controle e lhe pediu que apertasse "PLAY" para o desenho começar. E assim começou a ser exibido.

 "Os Balões": primeiro episódio da série animada
 
No Brasil, como o desenho já tinha sido comprado pelo SBT, mas ainda não havia sido dublado, a estreia não ocorreu no mesmo dia que no México. E por falar em dublagem, isso gerou muita repercussão na época: o SBT contratou o hoje saudoso estúdio da Herbert Richers para dublar o desenho e decidiu trocar todos os dubladores originais da série, revoltando os fãs. Mas, após muitos protestos enviados à emissora e até mesmo a realização de um abaixo-assinado, quase todos os dubladores originais foram contratados para dar suas vozes novamente aos personagens, agora em desenho. A única exceção foi Nelson Machado, dublador do Quico, que não fechou acordo para dublar por não concordar com o salário oferecido pelo SBT. No México, também houve repercussão sobre a dublagem: inicialmente esperava-se que os atores ainda vivos do seriado retornariam para dublar o desenho mas o produtor Roberto Gómez Fernandez, alegando que os atores já estavam envelhecidos demais para os papéis, não chamou nenhum deles e  trocou todo o elenco de vozes. Mas as dublagens, tanto a brasileira como a mexicana, acabaram agradando no final. E a brasileira, em especial, foi muito elogiada.
 

Comercial do SBT anuncia a estreia do desenho do Chaves no Brasil, dia 1º de janeiro de 2007

 
No dia 1º de janeiro de 2007, o desenho enfim estreava no Brasil, no SBT, às 18h. Inicialmente, o desenho foi um grande sucesso em terras brasileiras. Os primeiros episódios mantinham o humor do seriado, e a animação mostrava-se de boa qualidade. A imaginação dos personagens, por exemplo, foi um ponto forte do desenho. A animação agradou tanto que rapidamente surgiram vários produtos no mercado sobre a série animada; e a audiência do SBT quadruplicou no horário, garantindo várias vezes a vitória contra o desenho do Pica-Pau, exibido no mesmo horário pela Record.
 
 

Boneco do Chaves em desenho, lançado no Brasil
 
 
Com o tempo, entretanto, o desenho foi decaindo. A série não conseguiu manter o mesmo humor do seriado, pois piadas que rimos com atores não tem o mesmo efeito com desenhos. Se isso já não fosse muito, a falta de criatividade também foi muito criticada pelos fãs. Isso porque toda a primeira temporada do desenho teve apenas remakes de episódios da série original. À partir da segunda temporada, o desenho começou a ter episódios com enredos totalmente inéditos, mas passou a ter também um estilo mais infantil, o que não agradou. E, sem dúvida, o assunto que mais repercutiu contra o desenho: a ausência da Chiquinha. As constantes aparições do Nhonho e da Pópis substituindo a filha do Seu Madruga nos episódios não satisfez os fãs em geral. Quem teve Orkut na época deve se lembrar que a ausência da Chiquinha era muita citada e criticada nessa rede.  O que, particularmente, sempre achei estranho - pois os mesmos fãs que criticaram tanto a Chiquinha não aparecer no desenho também adoram a temporada de 1974 da série original, onde a Chiquinha não aparece e dizem que ela é a personagem mais descartável do seriado. Vai entender...
 
Paty e Pópis: sem a Chiquinha, a prima do Quico era quem disputava o amor do Chaves com a vizinha
 
Embora eu, particularmente, nunca tenha sido um grande fã da Chiquinha e nem me importado tanto assim com a ausência dela, reconheço que isso chegou a causar confusões às vezes, como aconteceu com a Pópis no desenho. Quando o desenho estreou falou-se que, na animação, ela era apaixonada pelo Godinez e até corria atrás dele na abertura. Mas, sem a Chiquinha, ela tinha que disputar com a Paty o amor do Chaves e o tal amor pelo Godinez nunca foi visto em nenhum episódio, contrariando a abertura. Mais do que isso: Roberto Gómez Bolaños e Maria Antonieta de Las Nieves tinham feito as pazes em 2005 e acertado na justiça que ambos poderiam usar legalmente a personagem Chiquinha em suas produções. Ou seja, a Chiquinha não ter aparecido no desenho acabou sendo uma decisão de Bolaños, que reascendeu a briga com Antonieta. A ausência da Chiquinha repercutiu tanto que uma foto, divulgada na internet pouco antes da estreia da segunda temporada, rapidamente foi comentada pelos fãs. Na foto, a Chiquinha aparecia no desenho, junto com outros personagens; e assim houve grande expectativa que a personagem iria aparecer na segunda temporada. E isso não aconteceu. Depois, descobriu-se que a foto não era oficial. O desenho da Chiquinha tinha sido feito por um fã da série e depois foi feita uma montagem juntando com os outros personagens. Mas não descobriu-se quem era o tal fã, autor do desenho da Chiquinha, que ficou muito bem feito.

A foto que rapidamente se espalhou pela internet. Nela, a Chiquinha aparece no desenho. Mas não era uma foto oficial, era o desenho de um fã desconhecido.
 
 
As críticas já mencionadas (falta de humor, de criatividade, estilo muito infantil, ausência da Chiquinha) foram feitas tanto pelos fãs brasileiros como pelos mexicanos. Mas, no México, o desenho ainda agradou e fez mais sucesso. No Brasil, ao contrário, decaiu muito e hoje é considerado um fracasso. Tanto que o SBT, após a quinta temporada, não mandou mais dublar a série e nunca exibiu a sexta e a sétima temporada. Na verdade, não é certeza, mas fãs nos fóruns sobre Chaves cogitam que a emissora de Silvio Santos tenha desistido de continuar exibindo o desenho no Brasil, tamanha repercussão negativa. Outro detalhe é que o SBT, quando começou a exibir o desenho lá em 2007, o exibia diariamente, ao contrário do México, onde a exibição é semanal. Com isso, rapidamente os episódios da primeira temporada se esgotaram e foram muito reprisados. Muita gente parou de assistir o desenho ainda em 2007, achando que ele já tinha acabado e de tão enjoado que ficou com as reprises. E, quando as outras temporadas vieram, não foram muito anunciadas pela SBT. Ou seja, a forma como o desenho foi exibido na TV aberta também não contribuiu tanto assim para o sucesso do desenho no Brasil. Ainda assim, não se deve esquecer que é graças ao SBT que o desenho chegou por aqui.
 

Desenho do Chaves, de qualquer forma, tornou-se memorável
 
 
Pode-se dizer, no fim das contas, que o desenho do Chaves no Brasil acabou desapontando mas ao mesmo tempo tornou-se uma animação marcante. Pelo menos o seu inicio por aqui merece ser lembrado. Para finalizar, aqui vai algumas curiosidades sobre o desenho:
 
-No primeiro episódio, "Os Balões", há uma cena do Senhor Barriga na rua com as crianças. Essa cena nunca foi exibida no Brasil, porque a Televisa, por motivo desconhecido, a cortou do episódio antes de enviá-lo para o SBT. Além disso, há um erro nesse episódio: quando Chaves está indo embora da vila, a gravata azul da roupa do Nhonho desaparece. Outro detalhe: a Dona Clotilde sai de casa com uma tesoura, mas não se sabe porque.
-No episódio "Uma Mosca no Café", Seu Madruga aparece no restaurante da Dona Florinda, algo que nunca havia acontecido na série original. Além disso, o restaurante só apareceu nesse episódio e em mais um, criando assim uma dúvida no desenho: se a Dona Florinda tem um estabelecimento para cuidar, porque ela passa o dia inteiro na vila?
-No desenho o número da casa do Seu Madruga é 10, e não 72 como na série original.
-Para testar a reação do público ao desenho, o produtor Roberto Gómez Fernández decidiu que a primeira temporada teria apenas remakes de episódios da série original, mas a partir da segunda temporada viriam episódios com enredos inéditos. Porém a Televisa divulgou erradamente que os episódios com novas histórias seriam os 13 últimos da primeira temporada. Isso foi muito comentado na época que o desenho estreou.
-No episódio "Os Gesseiros", em uma cena, Chaves diz que terá o seu "chipote chillón". Foi um erro da dublagem, pois "chipote chillón" significa "marreta biônica" em espanhol. Ou seja, ele estava dizendo que iria ter a marreta biônica do Chapolin.
-No episódio "A Partida de Futebol", as crianças jogam uma partida contra o time de uma outra escola. E todos as crianças desse outro time tem uma aparência semelhante à Ronaldinho Gaúcho. Além disso, nesse mesmo episódio, os jogadores Diego Maradona e Blanco aparecem rapidamente.
-"O Grande Prêmio da Vizinhança", o primeiro episódio da segunda temporada, foi o primeiro episódio do desenho com um enredo totalmente novo, ou seja, que não era remake de um episódio da série original.
-No episódio "Barraca de Churros", quando Quico joga farinha no Professor Girafales, segundos depois ele aparece limpo, como se nada tivesse acontecido. Outro detalhe é que, no mesmo episódio, quando Chaves quebra a tigela da Dona Florinda, o chão fica sujo de farinha, como se tivesse farinha dentro da tigela. Mas é possível ver, pouco antes do Chaves quebrar a tigela, que não havia farinha dentro dela - embora o Quico tenha tentado colocar antes.
-No episódio "O Ladrão da Vizinhança", enquanto Seu Madruga conversa com Chaves, o Seu Furtado rouba a espingarda do Seu Madruga. Então ele pensa que foi Chaves que roubou, mas ele não poderia pensar isso, pois Chaves estava na frente dele.
-No episódio "Quanto Mais Quente, Pior", Jaiminho e Quico contracenam em uma cena. Foi a primeira vez que os dois foram vistos juntos, isso nunca havia acontecido na série original. Já o episódio "Seu Madruga Leiteiro" foi a primeira vez que o Jaiminho contracenou com o Seu Madruga, o que também nunca havia acontecido no seriado. Além disso, no episódio "O Dinheiro Perdido", que vem um pouco antes do episódio "Seu Madruga Leiteiro", há uma foto na parede da casa do Jaiminho onde ele aparece junto com todos da vila, inclusive o Seu Madruga e o Quico.
-No episódio "O Desejum do Chaves", enquanto Quico chora na parede, o pé dele aparece amassado, o que é estranho, pois ele não tinha sido atingido no pé. No mesmo episódio, depois de jogar ping-pong com o Chaves, Quico vai para fora da vila. Mas, segundos depois, ele aparece saindo da casa dele.
-Gustavo Berriel, dublador do Nhonho, criou um blog onde revelou curiosidades da dublagem. Entre elas: o dublador do Senhor Barriga foi o mais difícil da Herbert Richers escolher, vários dubladores foram recusados nos testes. Além disso, no desenho, a Pópis tem a voz mais fanha do que o normal. Isso foi uma exigência do SBT. Inclusive, antes da dubladora Marta Volpiani fechar acordo para dublar a Pópis, o SBT recusou várias dubladoras que fizeram testes para a personagem porque a voz não saia fanha como eles queriam.
-À partir da segunda temporada, Marcelo Torreão, que dublava o Senhor Barriga, saiu do elenco de dublagem e foi substituído por Gustavo Berriel, que já dublava o Nhonho no desenho. O motivo foi que a dublagem de Torreão, que havia sido escolhido pela Herbert Richers para dublar o Senhor Barriga, acabou não agradando ao SBT.
-O desenho do Chaves foi o ultimo trabalho da dubladora Helena Samara, falecida em novembro de 2007, pouco após ter dublado a primeira temporada. O último episódio dublado por ela é "Vamos Todos a Acapulco", que encerra a primeira temporada. A partir da segunda, a Dona Clotilde passou a ser dublada por Beatriz Loureiro.
-Hamilton Ricardo esteve cotado para dublar o Chaves no desenho, Márcia Moreli esteve cotada para dublar a Dona Florinda, Ruth Gonçalves esteve cotada para dublar a Dona Clotilde. Além disso, o dublador Gilberto Baroli, que dublou o Senhor Barriga na redublagem do seriado para DVD, fez o teste para dublar o personagem no desenho mas não foi aprovado pelo SBT.
-A partir da terceira temporada, o desenho começou a ter cada vez mais histórias ambientadas fora da vila, e menos características da série original sendo mostradas. E passou a ter também muito mais histórias inéditas, deixando de fazer remakes de episódios da série original.
 
 E essa foi nossa retrospectiva de Chaves em Desenho Animado. Até a próxima pessoal!!! 

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Momento Nostalgia: Desenhos que Marcaram Época

Aleluia!!! Quatro anos depois (ou quase quatro anos, contando mês e dias), estou voltando a postar no blog. Por que eu fiquei tanto tempo afastado? Muita coisa aconteceu...faculdade que terminei, outra que comecei, trabalhos à fazer, noites sem dormir...por aí. Mas sentia saudade de postar aqui. Demorou, mas finalmente voltei! E agora, se Deus quiser, não ficarei tanto tempo sem postar pois adoro escrever aqui.

Decidi, no texto de hoje, fazer uma nostalgia: relembrar alguns desenhos que marcaram minha infância e, creio eu, de muita gente. Já vi outras postagens como essa pela internet. Mas nesta, quero fazer algo novo: não vou falar de desenhos que foram um sucesso enorme, ou aqueles que foram horríveis e ninguém quer se lembrar. É hora do "meio termo": vou falar de desenhos que não chegaram a ser um grande sucesso na época que passaram originalmente, mas ainda assim marcaram época. Começando por...


Guerreiros das Sombras (War Planets: Shadow Raiders)

A série contava a história de quatro planetas, chamados Pedra, Fogo, Osso e Gelo, que passaram muitos anos em guerra pelos recursos naturais uns dos outros. Até que um planeta maligno, chamado Planeta Feroz, chega e ameaça destruir não só os quatro como todos os planetas do universo. Graveheart, um mineiro do Planeta Pedra, consegue formar uma Aliança entre os quatro planetas, que então passam a enfrentar o Feroz juntos. A série foi exibida no Brasil pelo Cartoon Network.
Por que não foi um grande sucesso? Na verdade, "Guerreiros das Sombras" em si foi sim um sucesso, e muitos lembram da série como uma das melhores da década de 1990. O que não foi um sucesso foi sua linha de brinquedos, "War Planets", da Trendmasters. E como a série tinha sido feita apenas para divulgar a linha de brinquedos, acabou sendo cancelada na segunda temporada e ficando sem final. Isso prejudicou a série totalmente. "Guerreiros das Sombras" foi exibido junto com "Beast Wars", e pode-se dizer que perdeu na concorrência - a maior parte do público gostava mais de assistir "Beast Wars". No Brasil, poucos viram a série, já que ela foi exibida somente pelo Cartoon Network; e muito menos pessoas tinham TV por assinatura no final dos anos 1990/início dos 2000. Nota: ouvi falar que a série chegou a ser exibida na TV aberta pela Record, mas por pouco tempo (também não tenho certeza se é verdade).
Se salva? Sim! É uma grande série, com ótimos enredos e bons personagens. Mesmo sem ter tido final, consegue impressionar. E, como disse antes, muitos já lembram da série como uma das melhores dos anos 1990.


Beyblade G-Force e Beyblade G-Revolution


Em Beyblade, cinco jogadores de beyblade (um brinquedo semelhante a um pião) chamados Tyson, Kay, Ray, Max e Kenny formam um grupo conhecido como Blade Breakers e ganham o Campeonato Mundial de Beyblade. Beyblade G-Force e Beyblade G-Revolution são as continuações de Beyblade (por isso, coloquei as duas juntas aqui). Em G-Force, os Blade Breakers lutam contra uma organização chamado Psykick e um grupo de lutadores - ambos querem roubar as feras-bit deles, por motivos diversos. Em G-Revolution, um novo Campeonato Mundial de Beyblade se aproxima, mas Max, Tyson e Ray deixam os Blade Breakers e tentam ganhar o torneio jogando em outras equipes. Além disso, Boris e Voltaire, os dois vilões de Beyblade, retornam comandando uma nova equipe, o Batalhão Barthez, que ameaça conquistar o mundo.
Porque não foram um grande sucesso? Essa é fácil: mudaram o visual dos personagens, das beyblades e de todo o anime. Isso causou enorme estranheza para o público, que já estava acostumado com o visual e o estilo de Beyblade (este sim foi um sucesso). Essa mudança aconteceu por causa da troca do estúdio: Beyblade foi animado pela Madhouse ; já G-Force e G-Revolution foram feitos na Nihon Animedia. Não sei porque houve essa troca de estúdio, mas ficou claro que não deu certo.
Se salvam? Não! Houve quem gostasse, mas em geral as duas continuações ficaram muito estranhas no visual e no estilo, quando comparadas a Beyblade. E isso é uma coisa que não tem como mudar. Teria sido melhor jamais terem feito continuações desse anime.


Sheep na Cidade Grande


Sheep é um carneio que vive com o Fazendeiro João em uma fazenda. Até que uma organização constrói uma arma de raios movida a carneiro, e o General Específico descobre que Sheep é o único carneiro que pode fazer a arma funcionar. Para não ser usado na máquina, Sheep foge para a Cidade Grande. E lá passa por várias aventuras para continuar escapando do General e viver a vida na cidade. Foi exibido no Brasil pelo Cartoon Network e pelo SBT.
Porque não foi um grande sucesso? O desenho tinha um estilo um tanto adulto. Assim, agradou aos adultos, mas não ao público infantil.
Se salva? Sim para o público adulto, não para as crianças.


Corrector Yui

 
 
Um computador chamado Grosser ameaça tomar o controle de toda COM.net, a rede virtual. Uma garota chamada Yui Kasuga é escolhida para detê-lo. Yui se junta aos programas que foram criados para parar Grosser, conhecidos como correctors, e ganha poderes mágicos, tornando-se a Corrector Yui. Com duas temporadas, a série foi exibida em 2002 no Brasil pelo Cartoon Network.

O que houve com a série? Repare que aqui eu mudei a pergunta. Isso porque "não foi um grande sucesso" me parece meio exagerado para falar de "Corrector Yui". Não chegou a ter o mesmo sucesso que outras séries, mas agradou ao público em geral e conquistou um grande número de fãs em todos os países que foi exibido, inclusive no Brasil. Corrector Yui é um anime criativo, bom, divertido, tem boas histórias e momentos de muita emoção. Yui é a personagem mais pura que eu já vi em qualquer série. Não era violento, nem abordava temas polêmicos, como outros animes. Porque então a série não "decolou"? É difícil, mas pelo que me lembro da época que passou e pela série em si, o que acredito que aconteceu foram duas coisas juntas. Primeiro, e o principal: "Corrector Yui" foi exibido na mesma época que outro anime de grande sucesso, "Sakura Card Captors". E o público queria mais assistir as aventuras da Sakura. Segundo, o anime fala muito de um mundo virtual e, na época, a internet não era algo tão popular socialmente como hoje - para ter uma ideia, na época, não existiam sites como facebook, Orkut, youtube. Assim, falar tanto de internet pode não ter atraído a atenção do público quando foi exibido na primeira vez.
Se salva? Sim!!! É um ótimo anime, tanto que, mesmo não tendo feito muito sucesso, conquistou um grande número de fãs pelo mundo inteiro. Acredito que se voltasse a ser exibido hoje, faria mais sucesso.


E o texto de hoje chega ao fim. Mas eu voltarei e em menos tempo dessa vez! Como é bom estar de volta! Até a próxima pessoal!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Um Clássico da Disney para Recordar

Cada vez mais, parece estar ficando raro eu escrever aqui no blog. Ando muito ocupado, mas ainda assim não perco a vontade de escrever. E assim, vamos para mais um texto.


Hoje, gostaria de relembrar um filme da Disney, um clássico do estúdio e do cinema mundial. Um longa tão belo e criativo que deixou muita gente fascinada na época de seu lançamento, e ainda hoje é um fenômeno. Qual filme é? Trata-se de Aladdin. Vamos recordar o filme?



Aladdin é um filme de 1992, da Disney. É a 31ª animação do estúdio, e fez parte da época considerada "O Renascimento da Disney". O filme é baseado na clássica história de Aladim e a Lâmpada Maravilhosa, das Mil e uma Noites. Foi dirigido por John Musker e Ron Clements.


Apesar do filme ter recebido algumas críticas por parte dos árabes, fez muito sucesso. Foi o filme de maior bilheteria de 1992, tendo ganho 217 milhões de dólares só nos Estados Unidos e mais de 504 milhões no mundo inteiro. O filme também ganhou muitos prêmios, a maioria por causa de sua trilha sonora, muito elogiada. O sucesso do filme levou ao lançamento de vários brinquedos e jogos inspirados no filme. O longa ganhou ainda duas continuações, que foram lançadas diretamente em vídeo, além de uma série animada exibida na TV.









SINOPSE


Aladdin é um órfão que vive nas ruas de Agrabah, junto com seu macaquinho Abu, tendo que roubar comida para viver. Porém, ele sonha em mudar de vida.


A princesa Jasmine, filha do Sultão, decide fugir do palácio pelo fato de seu pai a estar obrigando a se casar. Nas ruas de Agrabah, ela e Aladdin se conhecem, e acabam se apaixonando.


Enquanto isso, Jafar, o vizir-real, está a procura de uma lâmpada mágica que contém um gênio, capaz de realizar três desejos para quem o possuir. Jafar pretende usar o Gênio para tomar o lugar do Sultão e governar Agrabah. Mas a lâmpada está escondida na Caverna das Maravilhas, e apenas um "Diamante Bruto" tem permissão para entrar na caverna. Após fazer um feitiço, Jafar descobre que o tal diamante bruto é Aladdin, e assim Jafar começa a perseguir o rapaz, planejando usá-lo para conseguir a lâmpada.



PRODUÇÃO


No final dos anos 1980, o letrista Howard Ashman teve a idéia de fazer um filme de animação musical inspirado na clássica história de Aladim, e fez a proposta à Disney. Na época, Ashman se juntou com seu parceiro Alan Menken (compositor musical) e os dois escreveram seis músicas para o filme. Linda Woolverton escreveu um roteiro para o filme. E finalmente, após o lançamento A Pequena Sereia em 1989, os diretores Ron Clements e John Musker leram o roteiro do filme e as músicas que já tinham sido compostas. Não deu outra: decidiram que Aladdin seria o próximo filme que levariam para as telas.


A 1ª versão do roteiro dizia que Aladdin tinha três amigos, chamados Babkak, Omar, Kassim; e um anel mágico, trazendo com isso dois gênios. Para completar, a mãe de Aladdin também apareceria no filme. Mas como o produtor Jeffrey Katzenberg não gostou do roteiro, foi feita a mudança, e o filme ganhou o roteiro que conhecemos. Por causa da mudança, algumas músicas que Alan Menken e Howard Ashman haviam escrito para o filme tiveram que ser cortadas, já que não se encaixavam no roteiro definitivo.



CONFLITO COM ROBIN WILLIAMS


A Disney contratou o famoso ator Robin Williams para dublar o Gênio na dublagem original em inglês. Entretanto, o estúdio quis pagar a Williams apenas o salário mínimo oferecido pelo Sindicato dos Atores por esse trabalho. Williams aceitou, pedindo em troca que a Disney não usasse sua voz em produtos de merchandinsing com o personagem, nem que o Gênio ocupasse mais de 25% do espaço disponível nos pôsters e trailers do filme. A Disney desrespeitou praticamente todos os termos do acordo, e assim Williams rompeu definitivamente com o estúdio. Dan Castellaneta o substituiu em O Retorno de Jafar, primeira continuação do filme e na série de televisão. Quando o produtor Jeffrey Katzenberg foi demitido da Disney, o estúdio fez um pedido público de desculpas ao ator, e assim Williams fez as pazes com a Disney e dublou o Gênio novamente em Aladdin e os 40 ladrões.


DESIGN


O visual de Aladdin foi inspirado no ator Tom Cruise. Inicialmente, a intenção dos produtores era de que o personagem se parecesse fisicamente com o do ator Michael J. Fox. Tiveram que mudar porque o produtor achou que o personagem não iria convencer como par romântico da Princesa Jasmine.   



MÚSICA


A trilha sonora do filme foi inicialmente feita por Howard Ashman e Alan Menken, porém o primeiro faleceu um ano antes do lançamento do filme. Assim, Tim Rice o substituiu. A grande maioria das músicas da trilha são de Alan Menken e Tim Rice, apenas três músicas de Ashman estão presentes.






Capa do CD da trilha sonora do filme





LANÇAMENTOS

O filme foi lançado em VHS em 1993, sendo um sucesso de vendas na época. Já o DVD chegou às lojas apenas na década seguinte. Mas valeu a pena: além de vir com o filme remasterizado, com som e imagem digital, veio com extras exclusivos.








Capa do VHS do filme



PRÊMIOS

O filme foi indicado a vários prêmios e ganhou muitos, inclusive dois Oscars.

Oscar
Ganhou na categoria de Melhor Trilha Sonora
Ganhou na categoria de Melhor Canção Original pela música "Um Mundo Ideal" (A Whole New World)
Foi indicado na categoria de Melhor Canção Original pela música "Nunca teve Amigo Assim" (Friend like Me)
Foi indicado na categoria de Melhores Efeitos Sonoros
Foi indicado na categoria de Melhor Som

Globo de Ouro
Ganhou na categoria de Melhor Trilha Sonora
Ganhou na categoria de Melhor Canção Original pela música "Um Mundo Ideal" (A Whole New World)
Ganhou um Globo de Ouro especial, concedido ao ator Robin Williams por seu trabalho como dublador do Gênio
Foi indicado na categoria de Melhor Filme - Comédia/Musical
Foi indicado na categoria de Melhor Canção Original pelas músicas "Nunca teve Amigo Assim" (Friend like Me) e "Príncipe Ali" (Prince Ali)

Bafta
Foi indicado na categoria de Melhor Trilha Sonora
Foi indicado na categoria de Melhores Efeitos Especiais

MTV Movie Awards
Ganhou na categoria de Melhor Comediante (Robin Williams)
Foi indicado na categoria de Melhor Filme
Foi indicado na categoria de Melhor Canção Original pela música "Um Mundo Ideal" (A Whole New World)

Grammy
Ganhou na categoria de Melhor Canção Original - Filme/TV pela música "Um Mundo Ideal" (A Whole New World)
Ganhou na categoria de Melhor Composição Instrumental - Filme/TV
Foi indicado na categoria de Melhor Canção Original - Filme/TV pela música "Nunca teve Amigo Assim" (Friend like Me)


CRÍTICAS


Uma organização árabe protestou contra um trecho da música de abertura do filme. O trecho em questão era: "Vou cortar sua orelha para mostrar para você como é bárbaro o nosso lar". A Disney, então, mudou o trecho à partir do VHS de 1993 para "É uma imensão, é um calor à exaustão, como é bárbaro o nosso lar". A mesma organização também fez uma crítica dizendo que apenas os vilões do filme possuem a pele mais escura e os traços mais árabes, enquanto os protagonistas são mais brancos, com um visual semelhante aos dos norte-americanos.


LEGADO

Continuações

O filme teve duas continuações lançadas diretamente em vídeo. A primeira foi O Retorno de Jafar, em 1994. No filme, Jafar conseguia escapar da lâmpada mágica em que tinha sido aprisionado no final do primeiro filme e planejava sua vingança contra Aladdin. Após o filme, também foi lançado em 1994 uma série animada na TV, ambientada após o segundo filme. Na série, Aladdin e os outros tinham que proteger Agrabah de diversos vilões. Finalmente, em 1996, foi lançado Aladdin e os 40 Ladrões, último filme da franquia. No longa, Aladdin e Jasmine finalmente vão se casar, mas Aladdin descobre que seu pai ainda está vivo, e que este se tornou o líder dos 40 ladrões.

Os personagens do filme ainda fizeram algumas aparições especiais em outros desenhos da Disney, como no desenho "House of Mouse".


Jogos

A CAPCOM lançou um jogo para Super Nintendo, inspirado no filme, em 1993. O jogo, como não podia deixar de ser, fez muito sucesso na época. Continha várias fazes iguais as do filme, e até uma fase inédita, em que Aladdin tinha que entrar em uma pirâmide para salvar Abu, que ficara preso dentro dela. O filme também tinha uma fase em que Aladdin e Jasmine passeavam à noite no tapete mágico, assim como no filme. Muitos dos que jogaram o jogo disseram que esta fase era belíssima.


Também foi lançado um jogo para PC inspirado no filme. O jogo era semelhante ao do Super Nintendo, mas com algumas diferenças. Neste jogo, por exemplo, Aladdin podia atacar os adversários com uma espada; enquanto que no Super Nintendo podia apenas jogar maçãs e pular em cima deles.


Nos anos 2000, a Disney lançou uma série de jogos chamada "Kingson Hearts" para o Playstation, e os personagens de Aladdin estão presentes no jogo.






Bom pessoal, acaba-se aqui o nosso momento nostalgia. Espero que tenham gostado de relembrar esse grande filme da Disney. E, sem dúvida:





ALADDIN É PARA SEMPRE!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Enrolados pode ter uma continuação


Meu texto desta vez é uma notícia que muitos ainda não sabem, e por isso achei interessante divulgá-la aqui.

Como todos devem saber, a Disney lançou recentemente o filme Enrolados, longa baseada na história da Rapunzel. O filme está fazendo sucesso pelo mundo inteiro, é o de melhor desempenho do estúdio dos últimos 15 anos. Só nos Estados Unidos já arrecadou cerca de 170 milhões de dólares. Aqui no Brasil, o filme ficou com a liderança absoluta das bilheterias por pouco mais de duas semanas, atualmente está em 6º lugar nas bilheterias nacionais e já levou mais de 3,4 milhões de telespectadores aos cinemas. Com todo esse sucesso, os diretores Bryon Howard e Nathan Greno já começaram a pensar em uma possível continuação. Nas palavras de Nathan Greno:

Dito isto, um dia eu posso me sentar com os caras e podemos chegar a uma grande história sobre Rapunzel e este mundo que criamos, e definitivamente [Howard e eu] vamos fazê-lo. Estamos felizes que as pessoas estejam gostando do nosso trabalho, porque é estranho para nós que esses personagens se tornaram realidade, afinal convivemos com eles nos últimos dois ou três anos, porém como o nosso esforço foi terminado, eles estão soltos no mundo.”


Os diretores também chegaram a cogitar produzir, além da continuação, uma série animada baseada no filme; assim como a Disney já fez com Aladdin, por exemplo. A série animada, inclusive, estrearia antes mesmo que a continuação. Entretanto, nada ainda está confirmado. Os dois diretores declararam que a decisão final cabe a Disney, e esta até o momento não se posicionou sobre o assunto. O estúdio havia anunciado, antes da estréia do filme, que Enrolados seria seu último longa inspirado em contos de fadas. Johnn Lassester, chefe da Disney Animation, já avisou que a Disney não produz continuações de seus filmes de animação; a menos que a história seja superior ao primeiro filme para não comprometer o orçamento. Desde que a Disney começou a fazer filmes em CGI, os únicos a ganharem continuações foram Toy Story (que ganhou uma trilogia) e Carros (cujo segundo filme estréia em junho).

domingo, 23 de janeiro de 2011

A Disney está de volta!

Enrolados. A nova animação da Disney marca a volta por cima do estúdio.


1937. A Disney lançava seu primeiro filme de animação: Branca de Neve e os Sete Anões. Logo o estúdio se tornou um dos maiores do mundo, produzindo diversos filmes de qualidade. Viveu o auge no final da década de 1980 e durante a maior parte da década de 1990, produzindo flmes que, além de bons, eram diferentes dos demais. Eram mágicos, criativos, encantavam todo o público com seus roteiros tão fascinantes e músicas deslumbrantes. Essa magia começou com A Pequena Sereia (1989), passando por A Bela e a Fera (1991), Aladdin (1992), O Rei Leão (1994), Pocahontas (1995) e O Corcunda de Notre Dame (1996), até terminar com Hércules (1997). Daí para a frente, a Disney até que produziu bons filmes (sobretudo em sua parceria com a Pixar), mas sem essa magia que havia marcado os filmes citados. Isso durou por vários anos...até que chega 2010, o ano que será lançado sua animação de número 50. O estúdio comemora a marca, mas poucos acreditam que Enrolados seria tão bom quanto os filmes de antigamente.

Aí é que está: a nova animação do estúdio, que estreou nos cinemas brasileiros no dia sete de janeiro, marca o retorno da "Magia Disney", que não se vê desde Hércules (1997). Não deve existir ninguém que não conheça a famosa história da Rapunzel, uma garota de longos cabelos, que vivia presa numa torre por causa de uma bruxa...até ser salva por um príncipe encantado (típico dos contos de fadas, não?). E Enrolados baseia-se justamente nesta história clássica. Mas de uma forma tão bem adaptada que, provavelmente, muitos vão preferir o filme à história original.

Criatividade é algo que não falta no roteiro. E os diretores Byron Howard e Nathan Greno souberam retratá-lo de forma fenomenal, de forma que o filme pode agradar tanto as crianças como ao público adulto. A história não é, em nenhum momento, infantil demais ou boba. Ao contrário, é uma história repleta de emoções e aventuras, de forma que ninguém poderia prever. Soma-se a isso a belíssima trilha sonora, desenvolvida por Alan Menken, que a baseou no rock'n'roll dos anos 60. As músicas do filme são importantíssimas: não se pode tirá-las do filme, se não muita coisa não seria bem explicada, já que os personagens também fazem várias coisas enquanto cantam. Esse é um ponto forte do filme: as músicas não são apenas uma diversão, mas também cenas essenciais no decorrer da trama. Sem contar que possuem letras muito tocantes para os telespectadores. E por falar em música, merece destaque "I See The Light" (Vejo Enfim a Luz Brilhar), na cena em que Rapunzel e o ladrão Flynn Rider passeiam no barco e vêm as lanternas flutuantes no céu. É talvez a cena mais bela do filme.

Voltando a falar sobre a criatividade do filme, não há um príncipe encantado como na história original, mas sim um ladrão, como já mencionado anteriormente. O romance entre ele e Rapunzel é muito real. Dessa forma, o filme ganha mais emoção. Outro mérito dos diretores, que souberam dar assim um toque de romance a história. Além disso, merece destaque também a própria Rapunzel, que possui cabelos mágicos. Com isso, a história também ganha um lado de ficção. Reparem em tudo que o filme tem: emoção, aventura, romance, ficção...e tudo de um jeito bem arrumado e organizado.

Por fim, deve-se falar da dublagem. Luciano Huck, apresentador da Rede Globo, é o responsável por dar voz ao Flynn Rider; e muitos criticaram sua escolha para dublar o personagem, dado que Huck não é ator. Mas para o personagem em questão, a voz de Luciano Huck acabou caindo como uma luva, dado que Rider tem um jeito malandro e solto. No mais, tudo certo com a dublagem.

Com Enrolados, a Disney tem tudo para dar a volta por cima nos cinemas. Agora o importante é que a Disney não perca a magia que usou em Enrolados e em seus antigos filmes outra vez.

domingo, 8 de agosto de 2010

Campanha: Shadow Raiders em DVD!





Estou iniciando aqui no blog uma campanha especial...em meados de 2000, o Cartoon Network(canal por assinatura) e a Record exibiram uma série em CGI, produzida pela Mainframe Entertainment: War Planets/Shadow Raiders(que no Brasil ganhou o nome de Guerreiros das Sombras). A série mostrava a história de quatro planetas, que se unem para enfrentar um planeta maligno que ameaçava destruí-los. Apesar da série ter sido cancelada na segunda temporada e não ter tido fim, Shadow Raiders foi uma das séries de maior sucesso da Mainframe(está inclusive entre as quatro melhores já feitas pelo estúdio) e ganhou uma grande legião de fãs. Pois aqui que está a pergunta: por que essa série nunca foi lançada em DVD no Brasil?


Estamos então iniciando aqui uma campanha para que alguma distribuidora lance a série em DVD no território nacional. Queremos Shadow Raiders em DVD!

sexta-feira, 26 de março de 2010

Injustiça no Oscar 2010

Avatar: sucesso de bilheteria e o grande injustiçado do Oscar.

No início deste mês, tivemos a cerimônia do Oscar 2010. A expectativa era grande. Avatar, de James Cameron, superou Titanic(do mesmo diretor) como a maior bilheteria da história do cinema e estava concorrendo a nada menos do que nove Oscars. No dia sete deste mês, o mundo do cinema parou para ver a sua premiação mais importante. Mas o que vimos foi uma cerimônia completamente injusta: Avatar perdeu quase todos os Oscars que disputou, tendo ganhado apenas três(Melhores Efeitos Especiais, Melhor Fotografia e Melhor Direção de Arte). Quem levou para casa a estatueta de Melhor Filme foi Guerra ao Terror, dirigido por Kathryn Bigelow, ex-mulher de James Cameron.

Uma coisa deve ser destacada aqui: a premiação do Oscar já havia cometido uma injustiça logo quando foi divulgada a lista dos indicados. O documentário de Michael Jackson, This is It, foi deixado de fora, apesar da crítica ter elogiado bastante o último trabalho do cantor. É claro que sabemos que, como o filme havia estreado fora do prazo, não podia concorrer ao Oscar de Melhor Documentário, mas poderia ter sido indicado em outras categorias, como Melhor Edição ou até mesmo Melhor Filme, uma vez que o documentário é melhor até do que Guerra ao Terror.

Aliás, se tinha um filme que não merecia ter ganhado o Oscar de Melhor Filme, era justamente o longa da ex-mulher de Cameron...um filme repleto de cenas de tiroteio, com uma história fraquíssima, e que inclusive faz uma forte apologia à violência pois os personagens principais muitas vezes demonstram gostar de matar. Era um filme para concorrer ao Framboesa de Ouro! E resgatado de última hora para concorrer ao Oscar, algo no mínimo suspeito.

Enquanto os juízes do Oscar continuarem deixando muitos boas produções de fora e premiando filmes que não merecem ganhar estatuetas, a credibilidade deste prêmio só irá cair cada vez mais.