quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
Chaves em Desenho Animado - História da Série
segunda-feira, 3 de agosto de 2015
Momento Nostalgia: Desenhos que Marcaram Época
Decidi, no texto de hoje, fazer uma nostalgia: relembrar alguns desenhos que marcaram minha infância e, creio eu, de muita gente. Já vi outras postagens como essa pela internet. Mas nesta, quero fazer algo novo: não vou falar de desenhos que foram um sucesso enorme, ou aqueles que foram horríveis e ninguém quer se lembrar. É hora do "meio termo": vou falar de desenhos que não chegaram a ser um grande sucesso na época que passaram originalmente, mas ainda assim marcaram época. Começando por...
Guerreiros das Sombras (War Planets: Shadow Raiders)
A série contava a história de quatro planetas, chamados Pedra, Fogo, Osso e Gelo, que passaram muitos anos em guerra pelos recursos naturais uns dos outros. Até que um planeta maligno, chamado Planeta Feroz, chega e ameaça destruir não só os quatro como todos os planetas do universo. Graveheart, um mineiro do Planeta Pedra, consegue formar uma Aliança entre os quatro planetas, que então passam a enfrentar o Feroz juntos. A série foi exibida no Brasil pelo Cartoon Network.
Por que não foi um grande sucesso? Na verdade, "Guerreiros das Sombras" em si foi sim um sucesso, e muitos lembram da série como uma das melhores da década de 1990. O que não foi um sucesso foi sua linha de brinquedos, "War Planets", da Trendmasters. E como a série tinha sido feita apenas para divulgar a linha de brinquedos, acabou sendo cancelada na segunda temporada e ficando sem final. Isso prejudicou a série totalmente. "Guerreiros das Sombras" foi exibido junto com "Beast Wars", e pode-se dizer que perdeu na concorrência - a maior parte do público gostava mais de assistir "Beast Wars". No Brasil, poucos viram a série, já que ela foi exibida somente pelo Cartoon Network; e muito menos pessoas tinham TV por assinatura no final dos anos 1990/início dos 2000. Nota: ouvi falar que a série chegou a ser exibida na TV aberta pela Record, mas por pouco tempo (também não tenho certeza se é verdade).
Se salva? Sim! É uma grande série, com ótimos enredos e bons personagens. Mesmo sem ter tido final, consegue impressionar. E, como disse antes, muitos já lembram da série como uma das melhores dos anos 1990.
Beyblade G-Force e Beyblade G-Revolution
Em Beyblade, cinco jogadores de beyblade (um brinquedo semelhante a um pião) chamados Tyson, Kay, Ray, Max e Kenny formam um grupo conhecido como Blade Breakers e ganham o Campeonato Mundial de Beyblade. Beyblade G-Force e Beyblade G-Revolution são as continuações de Beyblade (por isso, coloquei as duas juntas aqui). Em G-Force, os Blade Breakers lutam contra uma organização chamado Psykick e um grupo de lutadores - ambos querem roubar as feras-bit deles, por motivos diversos. Em G-Revolution, um novo Campeonato Mundial de Beyblade se aproxima, mas Max, Tyson e Ray deixam os Blade Breakers e tentam ganhar o torneio jogando em outras equipes. Além disso, Boris e Voltaire, os dois vilões de Beyblade, retornam comandando uma nova equipe, o Batalhão Barthez, que ameaça conquistar o mundo.
Porque não foram um grande sucesso? Essa é fácil: mudaram o visual dos personagens, das beyblades e de todo o anime. Isso causou enorme estranheza para o público, que já estava acostumado com o visual e o estilo de Beyblade (este sim foi um sucesso). Essa mudança aconteceu por causa da troca do estúdio: Beyblade foi animado pela Madhouse ; já G-Force e G-Revolution foram feitos na Nihon Animedia. Não sei porque houve essa troca de estúdio, mas ficou claro que não deu certo.
Se salvam? Não! Houve quem gostasse, mas em geral as duas continuações ficaram muito estranhas no visual e no estilo, quando comparadas a Beyblade. E isso é uma coisa que não tem como mudar. Teria sido melhor jamais terem feito continuações desse anime.
Sheep na Cidade Grande
Sheep é um carneio que vive com o Fazendeiro João em uma fazenda. Até que uma organização constrói uma arma de raios movida a carneiro, e o General Específico descobre que Sheep é o único carneiro que pode fazer a arma funcionar. Para não ser usado na máquina, Sheep foge para a Cidade Grande. E lá passa por várias aventuras para continuar escapando do General e viver a vida na cidade. Foi exibido no Brasil pelo Cartoon Network e pelo SBT.
Porque não foi um grande sucesso? O desenho tinha um estilo um tanto adulto. Assim, agradou aos adultos, mas não ao público infantil.
Se salva? Sim para o público adulto, não para as crianças.
Corrector Yui
Se salva? Sim!!! É um ótimo anime, tanto que, mesmo não tendo feito muito sucesso, conquistou um grande número de fãs pelo mundo inteiro. Acredito que se voltasse a ser exibido hoje, faria mais sucesso.
E o texto de hoje chega ao fim. Mas eu voltarei e em menos tempo dessa vez! Como é bom estar de volta! Até a próxima pessoal!
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Um Clássico da Disney para Recordar
Aladdin é um filme de 1992, da Disney. É a 31ª animação do estúdio, e fez parte da época considerada "O Renascimento da Disney". O filme é baseado na clássica história de Aladim e a Lâmpada Maravilhosa, das Mil e uma Noites. Foi dirigido por John Musker e Ron Clements.
O filme foi lançado em VHS em 1993, sendo um sucesso de vendas na época. Já o DVD chegou às lojas apenas na década seguinte. Mas valeu a pena: além de vir com o filme remasterizado, com som e imagem digital, veio com extras exclusivos.
PRÊMIOS
O filme foi indicado a vários prêmios e ganhou muitos, inclusive dois Oscars.
Oscar
Ganhou na categoria de Melhor Trilha Sonora
Ganhou na categoria de Melhor Canção Original pela música "Um Mundo Ideal" (A Whole New World)
Foi indicado na categoria de Melhor Canção Original pela música "Nunca teve Amigo Assim" (Friend like Me)
Foi indicado na categoria de Melhores Efeitos Sonoros
Foi indicado na categoria de Melhor Som
Globo de Ouro
Ganhou na categoria de Melhor Trilha Sonora
Ganhou na categoria de Melhor Canção Original pela música "Um Mundo Ideal" (A Whole New World)
Ganhou um Globo de Ouro especial, concedido ao ator Robin Williams por seu trabalho como dublador do Gênio
Foi indicado na categoria de Melhor Filme - Comédia/Musical
Foi indicado na categoria de Melhor Canção Original pelas músicas "Nunca teve Amigo Assim" (Friend like Me) e "Príncipe Ali" (Prince Ali)
Bafta
Foi indicado na categoria de Melhor Trilha Sonora
Foi indicado na categoria de Melhores Efeitos Especiais
MTV Movie Awards
Ganhou na categoria de Melhor Comediante (Robin Williams)
Foi indicado na categoria de Melhor Filme
Foi indicado na categoria de Melhor Canção Original pela música "Um Mundo Ideal" (A Whole New World)
Grammy
Ganhou na categoria de Melhor Canção Original - Filme/TV pela música "Um Mundo Ideal" (A Whole New World)
Ganhou na categoria de Melhor Composição Instrumental - Filme/TV
Foi indicado na categoria de Melhor Canção Original - Filme/TV pela música "Nunca teve Amigo Assim" (Friend like Me)
CRÍTICAS
Uma organização árabe protestou contra um trecho da música de abertura do filme. O trecho em questão era: "Vou cortar sua orelha para mostrar para você como é bárbaro o nosso lar". A Disney, então, mudou o trecho à partir do VHS de 1993 para "É uma imensão, é um calor à exaustão, como é bárbaro o nosso lar". A mesma organização também fez uma crítica dizendo que apenas os vilões do filme possuem a pele mais escura e os traços mais árabes, enquanto os protagonistas são mais brancos, com um visual semelhante aos dos norte-americanos.
LEGADO
Continuações
O filme teve duas continuações lançadas diretamente em vídeo. A primeira foi O Retorno de Jafar, em 1994. No filme, Jafar conseguia escapar da lâmpada mágica em que tinha sido aprisionado no final do primeiro filme e planejava sua vingança contra Aladdin. Após o filme, também foi lançado em 1994 uma série animada na TV, ambientada após o segundo filme. Na série, Aladdin e os outros tinham que proteger Agrabah de diversos vilões. Finalmente, em 1996, foi lançado Aladdin e os 40 Ladrões, último filme da franquia. No longa, Aladdin e Jasmine finalmente vão se casar, mas Aladdin descobre que seu pai ainda está vivo, e que este se tornou o líder dos 40 ladrões.
Os personagens do filme ainda fizeram algumas aparições especiais em outros desenhos da Disney, como no desenho "House of Mouse".
Jogos
A CAPCOM lançou um jogo para Super Nintendo, inspirado no filme, em 1993. O jogo, como não podia deixar de ser, fez muito sucesso na época. Continha várias fazes iguais as do filme, e até uma fase inédita, em que Aladdin tinha que entrar em uma pirâmide para salvar Abu, que ficara preso dentro dela. O filme também tinha uma fase em que Aladdin e Jasmine passeavam à noite no tapete mágico, assim como no filme. Muitos dos que jogaram o jogo disseram que esta fase era belíssima.
Também foi lançado um jogo para PC inspirado no filme. O jogo era semelhante ao do Super Nintendo, mas com algumas diferenças. Neste jogo, por exemplo, Aladdin podia atacar os adversários com uma espada; enquanto que no Super Nintendo podia apenas jogar maçãs e pular em cima deles.
Nos anos 2000, a Disney lançou uma série de jogos chamada "Kingson Hearts" para o Playstation, e os personagens de Aladdin estão presentes no jogo.
Bom pessoal, acaba-se aqui o nosso momento nostalgia. Espero que tenham gostado de relembrar esse grande filme da Disney. E, sem dúvida:
ALADDIN É PARA SEMPRE!
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Enrolados pode ter uma continuação
Como todos devem saber, a Disney lançou recentemente o filme Enrolados, longa baseada na história da Rapunzel. O filme está fazendo sucesso pelo mundo inteiro, é o de melhor desempenho do estúdio dos últimos 15 anos. Só nos Estados Unidos já arrecadou cerca de 170 milhões de dólares. Aqui no Brasil, o filme ficou com a liderança absoluta das bilheterias por pouco mais de duas semanas, atualmente está em 6º lugar nas bilheterias nacionais e já levou mais de 3,4 milhões de telespectadores aos cinemas. Com todo esse sucesso, os diretores Bryon Howard e Nathan Greno já começaram a pensar em uma possível continuação. Nas palavras de Nathan Greno:
“Dito isto, um dia eu posso me sentar com os caras e podemos chegar a uma grande história sobre Rapunzel e este mundo que criamos, e definitivamente [Howard e eu] vamos fazê-lo. Estamos felizes que as pessoas estejam gostando do nosso trabalho, porque é estranho para nós que esses personagens se tornaram realidade, afinal convivemos com eles nos últimos dois ou três anos, porém como o nosso esforço foi terminado, eles estão soltos no mundo.”
Os diretores também chegaram a cogitar produzir, além da continuação, uma série animada baseada no filme; assim como a Disney já fez com Aladdin, por exemplo. A série animada, inclusive, estrearia antes mesmo que a continuação. Entretanto, nada ainda está confirmado. Os dois diretores declararam que a decisão final cabe a Disney, e esta até o momento não se posicionou sobre o assunto. O estúdio havia anunciado, antes da estréia do filme, que Enrolados seria seu último longa inspirado em contos de fadas. Johnn Lassester, chefe da Disney Animation, já avisou que a Disney não produz continuações de seus filmes de animação; a menos que a história seja superior ao primeiro filme para não comprometer o orçamento. Desde que a Disney começou a fazer filmes em CGI, os únicos a ganharem continuações foram Toy Story (que ganhou uma trilogia) e Carros (cujo segundo filme estréia em junho).
domingo, 23 de janeiro de 2011
A Disney está de volta!
1937. A Disney lançava seu primeiro filme de animação: Branca de Neve e os Sete Anões. Logo o estúdio se tornou um dos maiores do mundo, produzindo diversos filmes de qualidade. Viveu o auge no final da década de 1980 e durante a maior parte da década de 1990, produzindo flmes que, além de bons, eram diferentes dos demais. Eram mágicos, criativos, encantavam todo o público com seus roteiros tão fascinantes e músicas deslumbrantes. Essa magia começou com A Pequena Sereia (1989), passando por A Bela e a Fera (1991), Aladdin (1992), O Rei Leão (1994), Pocahontas (1995) e O Corcunda de Notre Dame (1996), até terminar com Hércules (1997). Daí para a frente, a Disney até que produziu bons filmes (sobretudo em sua parceria com a Pixar), mas sem essa magia que havia marcado os filmes citados. Isso durou por vários anos...até que chega 2010, o ano que será lançado sua animação de número 50. O estúdio comemora a marca, mas poucos acreditam que Enrolados seria tão bom quanto os filmes de antigamente.
Aí é que está: a nova animação do estúdio, que estreou nos cinemas brasileiros no dia sete de janeiro, marca o retorno da "Magia Disney", que não se vê desde Hércules (1997). Não deve existir ninguém que não conheça a famosa história da Rapunzel, uma garota de longos cabelos, que vivia presa numa torre por causa de uma bruxa...até ser salva por um príncipe encantado (típico dos contos de fadas, não?). E Enrolados baseia-se justamente nesta história clássica. Mas de uma forma tão bem adaptada que, provavelmente, muitos vão preferir o filme à história original.Criatividade é algo que não falta no roteiro. E os diretores Byron Howard e Nathan Greno souberam retratá-lo de forma fenomenal, de forma que o filme pode agradar tanto as crianças como ao público adulto. A história não é, em nenhum momento, infantil demais ou boba. Ao contrário, é uma história repleta de emoções e aventuras, de forma que ninguém poderia prever. Soma-se a isso a belíssima trilha sonora, desenvolvida por Alan Menken, que a baseou no rock'n'roll dos anos 60. As músicas do filme são importantíssimas: não se pode tirá-las do filme, se não muita coisa não seria bem explicada, já que os personagens também fazem várias coisas enquanto cantam. Esse é um ponto forte do filme: as músicas não são apenas uma diversão, mas também cenas essenciais no decorrer da trama. Sem contar que possuem letras muito tocantes para os telespectadores. E por falar em música, merece destaque "I See The Light" (Vejo Enfim a Luz Brilhar), na cena em que Rapunzel e o ladrão Flynn Rider passeiam no barco e vêm as lanternas flutuantes no céu. É talvez a cena mais bela do filme.
Voltando a falar sobre a criatividade do filme, não há um príncipe encantado como na história original, mas sim um ladrão, como já mencionado anteriormente. O romance entre ele e Rapunzel é muito real. Dessa forma, o filme ganha mais emoção. Outro mérito dos diretores, que souberam dar assim um toque de romance a história. Além disso, merece destaque também a própria Rapunzel, que possui cabelos mágicos. Com isso, a história também ganha um lado de ficção. Reparem em tudo que o filme tem: emoção, aventura, romance, ficção...e tudo de um jeito bem arrumado e organizado.
Por fim, deve-se falar da dublagem. Luciano Huck, apresentador da Rede Globo, é o responsável por dar voz ao Flynn Rider; e muitos criticaram sua escolha para dublar o personagem, dado que Huck não é ator. Mas para o personagem em questão, a voz de Luciano Huck acabou caindo como uma luva, dado que Rider tem um jeito malandro e solto. No mais, tudo certo com a dublagem.
Com Enrolados, a Disney tem tudo para dar a volta por cima nos cinemas. Agora o importante é que a Disney não perca a magia que usou em Enrolados e em seus antigos filmes outra vez.
domingo, 8 de agosto de 2010
Campanha: Shadow Raiders em DVD!
sexta-feira, 26 de março de 2010
Injustiça no Oscar 2010
No início deste mês, tivemos a cerimônia do Oscar 2010. A expectativa era grande. Avatar, de James Cameron, superou Titanic(do mesmo diretor) como a maior bilheteria da história do cinema e estava concorrendo a nada menos do que nove Oscars. No dia sete deste mês, o mundo do cinema parou para ver a sua premiação mais importante. Mas o que vimos foi uma cerimônia completamente injusta: Avatar perdeu quase todos os Oscars que disputou, tendo ganhado apenas três(Melhores Efeitos Especiais, Melhor Fotografia e Melhor Direção de Arte). Quem levou para casa a estatueta de Melhor Filme foi Guerra ao Terror, dirigido por Kathryn Bigelow, ex-mulher de James Cameron.
Uma coisa deve ser destacada aqui: a premiação do Oscar já havia cometido uma injustiça logo quando foi divulgada a lista dos indicados. O documentário de Michael Jackson, This is It, foi deixado de fora, apesar da crítica ter elogiado bastante o último trabalho do cantor. É claro que sabemos que, como o filme havia estreado fora do prazo, não podia concorrer ao Oscar de Melhor Documentário, mas poderia ter sido indicado em outras categorias, como Melhor Edição ou até mesmo Melhor Filme, uma vez que o documentário é melhor até do que Guerra ao Terror.Aliás, se tinha um filme que não merecia ter ganhado o Oscar de Melhor Filme, era justamente o longa da ex-mulher de Cameron...um filme repleto de cenas de tiroteio, com uma história fraquíssima, e que inclusive faz uma forte apologia à violência pois os personagens principais muitas vezes demonstram gostar de matar. Era um filme para concorrer ao Framboesa de Ouro! E resgatado de última hora para concorrer ao Oscar, algo no mínimo suspeito.
Enquanto os juízes do Oscar continuarem deixando muitos boas produções de fora e premiando filmes que não merecem ganhar estatuetas, a credibilidade deste prêmio só irá cair cada vez mais.